Quem já assistiu ou leu algum livro sobre Sherlock Holmes deve ter percebido que além da habilidade nata de observação ele possui algumas outras capacidades e conhecimentos que fazem inveja aos oficiais da Scotland Yard em especial ao Inspetor Lestrade. Outros detetives e casos de livros de mistério como os de Agatha Christie percebe-se que ao investigar uma fato ou um crime, além da capacidade de observação, memória fotográfica há muito mais perguntas que respostas. A cada pergunta que surge leva o investigador ou detetive destes livros e filmes de mistério a um novo ponto da investigação e também a uma nova habilidade que ele deve ter. Um crime envolvendo mordomo (quase sempre indicamos o mordomo como culpado), tem como ponto de partida ou uma dose de veneno no chá do morto ou a um candelábro utilizado para golpear a cabeça da vítima. Quando temos o caso do veneno o investigador, ao menos os das séries de mistério da TV ou livros, irão pesquisar que tipo de veneno, como age e d...
Falar de investigação e perícia criminal sem conhecer todos os jargões e especializações da profissão fica difícil para uma leitor, fora do ambiente e do curso de investigação se localizar ou entender o que cada um faz ou o que quer dizer cada palavra ou como é chamado o "dialeto profissional". Comecemos pela primeira das especializações do perito criminal, uma que talvez seja a mais antiga forma de identificação conhecida de uma pessoa em uma cena de crime, a profissão do perito papiloscopista. De uma forma generalizada o perito papiloscopista é o profissional responsável pela coleta, identificação e arquivamento das digitais humanas, de pessoas vivas ou falecidas. Estas digitais são tiradas da própria pessoa (falecida ou não, vítima ou agressor) ou de objetos que esta toca ou supostamente utilizou. Mas a Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana através das papilas dérmicas presentes nas palmas da mão e na sola dos pés. Apesar da nomenclatura ser desco...